XVI SNBU e II SIBDB: 20 de outubro

Sou bacharel há apenas 2 anos, já participei de alguns eventos da área, poucos de abrangência nacional. Posso afirmar sem sombra de dúvidas que até hoje, o XVI SNBU e o II SNBDB superaram minhas expectativas.

Eu esperava com grande ansieadade pela palestra da manhã e a mesa redonda, apesar do tema parecer um pouco "batido", fui surpreendida com a fala dos palestrantes. Foram elas:

Palestra 1: Rede Mundial de computadores e o seu impacto na produção do conhecimento: David Weinberger (Harvard University)

Mesa redonda: a Rede Mundial de computadores e o seu impacto na produção do conhecimento: Nilton Bahlis dos Santos (FIOCRUZ), Carlos Nepomuceno, José Augusto Chaves (UNESP) e David Weinberger.

Minha empolgação aumentou quando David Winberger iniciou sua fala e demonstrou seu conhecimento da área de informação. Ele trabalha no Berkman Center for Internet and Society na Harvard Law School, seu trabalho é voltado para a Internet e as mudanças nas relações humanas e sociais por meio dela. Foi uma ótima palestra, a partir das colocações de Winberger foi possível reconhcer novos traços da sociedade voltada para o conhecimento que tem como marco o surgimento da internet e toda a sua influência na vida das pessoas. Tive a oportunidade de ouví-lo novamente, à tarde, durante a apresentação da ferramentas desenvolvidas por ele e sua equipe no laboratório onde trabalha.

Também tive o prazer de ouvir o Prof. Carlos Nepomuceno de quem sou admiradora assumida. A palestra dele está disponível na íntegra aqui. As colocações por ele apresentadas foram muito pertinentes e despertaram inúmeras reflexões. Por exemplo: "A maneira como nós observamos a informação guia a forma como estabelecemos estratégias nas organizações". Pergunto: Os bibliotecários brasileiros estão preparadas para observar o seu ambiente informacional e estabelecer as estratégias a serem colocadas em prática?

Com relação à internet ele afirmou que o nosso problema está na compreensão do fenômeno e como lidar com ele. Concordo com ele e percebo isso no meu dia a dia, nas organizações temos as ferramentas mas não sabemos planejar o seu uso e aplicação.

Participar de um congresso como esse desperta um novo entusiasmo e vontade de fazer as coisas acontecerem. Essa sede por realização e mudança não pode ser atenuada ao tropeçarmos na primeira pedra, é preciso seguir em frente, mesmo que seja por tentativa e erro como nos EUA, como foi mencionado por Nepomuceno.

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