Bibliotecário: mediador ou guardião?



Por que será que ainda hoje as bibliotecas dificultam tanto a vida dos usuários. Bem, vamos apresentar a questão de forma clara.

"Porque tantos bibliotecários, em plena Era da Informação e do Conhecimento, ainda teimam em dificultar o acesso dos usuários ao acervo"?

O acervo de uma biblioteca é adquirido para que a informação possa ser disseminada entre seus usuários reais e potenciais. Vivemos num momento em que não deve mais haver barreiras para o acesso a informação. Quantas vezes já ouvimos falar que todo cidadão tem direito à informação?

Informação existe para ser coletada, tratada, organizada e principalmente DISSEMINADA! Esse é o nosso papel na Sociedade da Informação, caros colegas, já passamos da época em que éramos considerados guardiões da informação. Hoje mais do que nunca, nós profissionais da informação, temos a OBRIGAÇÃO, isso mesmo, a OBRIGAÇÃO de possibilitar o acesso à informação independente do suporte em que ela estiver contida.

Desculpem o desabafo...

"As delicadas funções de um bibliotecário não se limitam a ordenar e classificar os tesouros confiados à sua guarda. Mas do que tudo é ele o auxiliar diligente dos estudiosos, o guia natural dos que fazem investigações de qualquer natureza..." (Ramis Galvão)

Comentários

Do ponto de vista de ex-aluno de administração com alguma impressão sobre a rotina do gestor, me parece haver algumas semelhanças entre o aluno e o gestor.

Apesar de não ser o mais correto (não é sempre assim), os dois costumam ter o péssimo hábito de fazer o emergêncial, não se preparando antes quando haveria tempo para pesquisar ou pelo menos deglutir as informações.

Infelizmente parece que o aluno só busca as informações quando não há mais tempo para entendê-la ou praticá-la e o gestor a lê sem que haja tempo para que ela a tire do alto de sua subjetividade quando tem que tomar decisões.

Não serei hipócrita. Cansei de fazer isso e por mais que tente evitar sei que vou acabar me rendendo a esse perfil em algum momento. Mas como superá-lo e qual o papel do bibliotecário para que isso aconteça?