Amor à profissão

Semana passada comecei a leitura do livro "Dewey: um gato entre livros" de Vicki Myron e estou gostando muito. Agora a pouco li o Capítulo 11 chamado "Esconde-esconde" e adorei a descrição dela de como ela tomou a decisão de ir trabalhar na Biblioteca Pública de Spencer e gostaria de compartilhar com vocês.


"Eu não esperava gostar do trabalho. Como a maioria das pessoas, achava que ser bibliotecária significava carimbar datas de devolução na contracapa de livros. Mas era tão mais que isso. Em alguns meses, eu já estava mergulhada até o pescoço em campanhas de marketing e design gráfico. Comecei um programa de leitura em casa que levava livros às pessoas impossibilitadas de visistarem a biblioteca e desenvolvi uma iniciativa importante para aumentar o interesse dos adolescentes pela leitura. Trabalhei em programas para asilos geriátricos e escolas, comecei a responder perguntas na rádio e a falar em clubes sociais e organizações comunitárias. Eu era uma pessoa de visão ampla e começava a notar a diferença que uma boa biblioteca pode fazer em uma comunidade. Quando me envolvi no lado comercial da administração da biblioteca - orçamento e planejamento a longo prazo -, senti-me totalmente fisgada. Percebi que aquele era um trabalho de que eu poderia gostar pelo resto da vida."

Esse breve parágrafo mostra algumas das possibilidades de atuação do bibliotecário em uma unidade de informação, nesse caso uma Biblioteca Pública. Fico triste quando penso que há tantas pessoas que não valorizam nossa profissão.

Comentários

Livretando disse…
Puxa,
quanta coisa bacana.

Paula,
para a palestra da Beluzzo não precisa inscrição não.

Será na Biblioteca Pública no dia 12, matutino.

Beijos e até um dos encontros da semana, se aparecer por aqui.
Unknown disse…
Eu gostei muito da forma como ela revelou o apaixonamento pela biblioteconomia.

E por mostrar como um animal pode fazer a diferença na vida das pessoas.

Abç!